Os Autores da Galera

E aí, galera, como vão? Hoje trago um conteúdo diferente ao blog. Eu e a Dayana andamos fazendo algumas pesquisas em nossa escola para descobrir um pouco mais sobre o público leitor de hoje em dia. Algumas das perguntas que foram incluídas na pesquisa:

* Você gosta de ler?

* Qual o seu autor(a) favorito(a)?

* Se pudesse morar em algum livro, qual seria?

* Que livro você recomendaria para o nosso blog? 

Descobrimos que cerca de 97% dos entrevistados afirmaram que gostam sim de ler, comprovando que essa geração 2000 realmente tem interesse pelos livros, dos mais variados tipos. Reunimos os autores e livros mais comentados na pesquisa para apresentar aqui. Neste post mostrarei os autores. Vamos lá?

Os autores mais comentados

John Green: Nenhuma surpresa para ninguém. John Green é um dos autores do momento, reunindo opiniões positivas e negativas acerca de seus livros. Vlogger e especialista em romances reais, Green é autor de livros que muito dificilmente saem do ranking dos mais comprados da atualidade. Os principais são: A Culpa É das Estrelas (The Fault in Our Stars), Quem é Você, Alasca? (Looking For Alaska), Cidades de Papel (Paper Towns) e O Teorema Katherine (An Abundance Of Katherines). Particularmente eu gosto bastante da escrita do John e Quem é Você, Alasca? é o meu livro preferido de autoria dele, recomendo aos quatro ventos.

Nicholas Sparks: Quem nunca quis viver num livro do Nicholas Sparks? Aqueles romances tão fofos que te dão diabetes... Há quem goste e quem prefira manter distância, eu me encontro no meio termo. Algumas das obras do autor: Diário de Uma Paixão (The Notebook), Um Amor Para Recordar (A Walk To Remember), Querido John (Dear John), A Última Música (The Last Song), O Melhor de Mim (The Best of Me). Para quem quer curtir uma história de amor que te faça suspirar, soluçar e abraçar seu urso de pelúcia com toda a força do mundo, aposte suas fichas em Sparks.

Rick Riordan: TIO RIIIIIIIIIIIIIICK!!!!!Ai, meu Deus, tenho que me segurar HAHAHA. Sou apaixonada pelo Riordan, sem mais delongas. Focado em mitologias de várias civilizações, Riordan é autor de muitas sagas infanto-juvenis de sucesso. Por mais que muitos digam que a mitologia colocada nos livros seja um tanto forçada e incorreta, eu aprovo em todos os sentidos. As principais obras do moço: Percy Jackson e os Olimpianos (saga com 5 livros, originalmente Percy Jackson & the Olympians), As Crônicas de Kane (saga com 3 livros, fora os complementares, originalmente The Kane Chronicles), Os Heróis do Olimpo (saga com 5 livros, fora os complementares, originalmente The Heroes of Olympus). Pra quem gosta de mitologia, mas não é tão fã das páginas da Wikipédia, os livros do Rick Riordan são uma ótima alternativa.

Charles Bukowski: Esse cara é incrível em vários sentidos, sério. Enquanto alguns autores são especialistas em criar mundos novos, universos paralelos e reinos inexistentes, Charles é especialista em retratar o mundo real, em que vivemos. Porém, ele não retrata de forma bonitinha ou suave, e sim na melhor forma nua e crua, sem nem um pingo de censura. Dou altas risadas com a sinceridade desse cara! Ele morreu em 1994, vítima de leucemia. Alguns dos seus principais livros: Misto Quente, Cartas na Rua, Pulp, Crônicas de um Amor Louco.  Então, caso você esteja cansado de contos de fadas, finais felizes e mundos inexistentes, a escrita sem filtros de Bukowski é perfeita pra você.

J.K. Rowling: Quem não conhece essa moça? Talvez Rowling seja a minha autora preferida e olha que eu sou péssima para escolher coisas preferidas. Ela é a criadora do mundo mágico de Harry Potter, como vocês bem devem saber, e quando digo “criadora do mundo”, quero dizer que ela realmente criou um mundo i-n-t-e-i-r-o. Mas Rowling também não tem ligação apenas com o mundo mágico, a Lady já escreveu outros livros muito famosos, como Morte Súbita e O Chamado do Cuco. Se você ainda não arriscou ler um dos livros da saga Harry Potter, aconselho a fazer isso o quanto antes. Se preferir algo mais real, os romances policiais de Rowling também são ótimas opções!

E então? Por meio desses resuminhos você já se identificou com algum autor? Já tinha um preferido? Comenta aí, adoro conhecer os gostos de vocês!

Com amor e gratidão, Giovanna.

{Entrevistas}

Oi galera! Dessa vez não trago nem resenha, nem indicação, trago uma entrevista feita com uma leitora que pode talvez pensar como você. Confira a seguir.

Qual o seu nome?
Celine Izumi Nakazone.

Quantos anos você tem?
15 anos.

Você gosta de ler? Por quê?

Gosto de ler por que acho interessante, pois sai do mundo real.

Qual(is) seu(s) gênero(s) favorito(s)? Por quê?

Os gêneros literários favoritos são romance e aventura, pois tem a ver comigo!

Atualmente qual seu livro favorito? Por quê?

Meu livro  favorito no momento é Divergente, gosto da história, não é algo comum.

O que você pensa sobre os livros polêmicos, como por exemplo 50 Tons de Cinza?
Eu acho que o autor é livre para escrever o que quiser, e mesmo com todas as polêmicas vai ter muita gente que admira e goste do livro.

Qual o motivo das pessoas gostarem tanto desses tipos de livros?
De acordo com uma pesquisa, as pessoas gostam do assunto, se identificam.

Por que " A Culpa das estrelas" fez tanto sucesso?
Modismo, eu realmente acho isso. Claro que tem pessoas que gostaram do livro, mas tem outras pessoas que todo mundo estava gostando, resolveu gostar tam
bém.

Sobre sagas você gosta?
Eu gosto bastante porque você fica curiosa com o resto da história e vai lendo. Completou dizendo que sua saga favorita é Percy Jackson.

Qual o pior livro que já leu?
Eu não sei, por que se eu não gosto eu paro de ler. O último que aconteceu isso foi com o livro "Destino", parei pois parecia com Divergente.

Você gostaria de escrever um livro?
Não tenho vontade, acho muito difícil.

E aí? as opiniões da Celine são muito diferentes das suas? Comente! Quem sabe você não pode ser o próximo entrevistado?

{Resenha} Eu Estive Aqui, de Gayle Forman

Sinopse: Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo... Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?

A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.

Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida.

Oi, galera, como vão? Hoje, como vocês já perceberam trago a resenha de um livro não muito conhecido de uma autora já um tanto falada. Sou suspeita para falar sobre qualquer livro da Gayle, afinal, sou apaixonada pela escrita dela. Mas vamos lá!

            Começo deixando claro que realmente gostei do livro, embora alguns fatores tenham me incomodado do começo ao fim. Pode-se dizer que Eu Estive Aqui é uma espécie de “livro para adolescentes” que não foi muito bem desenvolvido para este público. Eu gosto muito de livros em que você ri, chora, se descabela, e grita, porém, em Eu Estive Aqui se você soltar três gargalhadas considere-se muito bem humorado. Entendo que o livro tem uma pegada muito mais séria, por se tratar de um assunto bem delicado (suicídio e depressão), mas a quantidade de livros que tratam sobre estes mesmos assuntos com essa mesma seriedade é gigantesca, então uma escrita mais leve seria muito bem-vinda.

            Um dos pontos mais fortes do livro é o desenvolvimento e evolução do relacionamento entre Cody e Ben. Desde o comecinho do livro até a última página, cada conflito, cada conversa e cada momento são descritos de maneira simples, mas real e tocante. Admito que no começo, achei a Cody o maior pé no saco, birrenta, mal humorada, grossa, arrogante e por aí vai, no entanto, até o final do livro você entende os motivos por ela agir de tal maneira e muito provavelmente, sente que faria o mesmo se estivesse no lugar dela.

            Um fato interessante no livro é que mesmo Meg sendo uma personagem morta (que palavras frias, me perdoem), você a conhece perfeitamente, graças às memórias de Cody e de todos os outros que estiveram de alguma forma ligados a Meg. Queria fazer um parágrafo gigante só sobre o Ben McCallister, mas vou me conter em algumas palavras: o Ben é um personagem muito singular, tanto na aparência descrita quando nas maneiras e manias estranhas, como os grunhidos e as retrações repentinas e isso tudo fez com que eu gostasse muito dele e sentisse como se ele fosse algum conhecido meu.

            Eu diria que o desenvolvimento do livro foi muito bom, com começo, meio e fim bem definidos e por mais que o final possa ser decepcionante para algumas pessoas, eu não percebi que a intenção da autora tenha sido criar toda uma atmosfera para uma grande surpresa no final, então, o modo como ela ligou os pontos e deu um fim na trama não foi surpreendente, mas correspondeu ao que havia sido exposto.

            Por fim, gostaria de citar outros fatores fortes do livro: o modo com que o assunto principal é tratado é comovente e toda a história da amizade de Meg e Cody é quase tangível de tão bem formulada; Mesmo falando sobre suicídio, o livro não tem aquele melodrama excessivo típico desse tipo de leitura, ponto para Forman; todos personagens são bem reais, possuindo defeitos e qualidades que percebemos em várias pessoas do nosso cotidiano.

            Agora, por fim mesmo, espero ter despertado o interesse de vocês e que tenham gostado da resenha, vale muito a pena ler Eu Estive Aqui (e todos os outros livros da Gayle). Abraços e beijos, até a próxima!

{Contato}

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{Sobre}

O que podemos falar sobre o blog Páginas & Universos? Bom, nós (Giovanna e Dayana) somos pessoas bem diferentes, com gostos quase opostos e uma visão totalmente divergente sobre livros. Enquanto Giovanna é uma leitora assídua, sempre com um livro na bolsa e uma indicação na ponta da língua, Dayana é mais desconfiada, não lê com frequência e não tem uma ampla lista de leituras efetuadas. Mas por que estamos falando isso? Por que criar um blog onde uma das donas mal se considera fã de ler? Porque este é o nosso objetivo! Fazer não só com que leitores se interessem por outros livros, como fazer com que pessoas não tão ligadas às páginas amareladas possam finalmente ver uma luz no fim do túnel.

Se você aí do outro lado da tela gosta sim de ler, ótimo! Temos meio caminho andado. Com o Páginas & Universos, você poderá se informar sobre seus autores preferidos, sobre as sagas que acompanha, sobre o que outras pessoas pensam sobre o livro que você ganhou da sua tia e está com receio de começar  a ler...

Agora, se você já não gosta tanto assim da sensação de virar página por página e conhecer novos universos, que tal apostar algumas fichas na gente? Com nossas resenhas, talvez você encontre o livro perfeito, o gênero que mais combina com você, o autor que mais te entende com as palavras. Que tal arriscar como a Dayana?

Afinal, o Páginas & Universos é isso: a leitura e a descoberta da mesma!

Aposte na gente, prometemos fazer o possível para não te decepcionar.

Com amor e gratidão, Dayana e Giovanna.